Hoje faz uma semana da partida do nosso gordo amado.
Domingo passado, ao meio dia, nos despedidos com muitos abraços, beijos e a certeza de 10 anos juntos e inesquecíveis.
Escrever é terapêutico, ajuda a botar para fora a dor que guardamos dentro da gente. Eu sabia que logo chegaria o momento em que escreveria este post, mas pensava que ainda teríamos mais um ano juntos, quem sabe. Bentley, o pai do Butters, partiu aos 11 anos de idade, por isso eu tinha este número em mente.
Só quem já teve um bichinho de estimação pode entender a minha dor com a partida repentina do meu melhor amigo, é uma dor que dilacera o coração da gente, e acredito que, principalmente, por este ser o amor mais puro que conhecemos. Somente os animais tem a capacidade de se doar sem medidas, de amar sem limite e de olhar no fundo dos seus olhos e fazê-lo entender que não importa o que você faça, não importa quem você seja, você será amado loucamente do jeito que você é. Humano nenhum tem esta capacidade e desprendimento.
Butters foi o meu primeiro cachorro, o meu sonho de criança, a minha alma gêmea canina. Nenhum outro pet terá o mesmo significado que ele teve para mim. Serão sim muito amados, igualmente amados, mas o Butters sempre carregará o título de primeiro…..meu grande amor canino.
Butters realizou meu sonho de criança e foi também o meu primeiro filho. Ele me fez fracassar enormemente no meu primeiro papel de mãe, pois não consegui ensiná-lo a fazer nada…hahaha. Ele se recusava a treinar qualquer truque e foi um fracasso na aulinha de filhotes. Olhava para os lados e via os outros cachorros ao menos tentarem, já ele…..nada. Vem Butters, vem…..quê? Irei quando eu quiser se eu quiser, mãe! Foi assim que curtimos a nossa jornada de 10 anos juntos, com o maior ranzinza e resmungão da história da humanidade (canina).
Butters comeu a parede.
Butters mordeu todos os pés das cadeiras da casa.
Butters mordeu a mesa.
Butters destruiu todas as cestas de vime da sua mãe.
Butters destruiu as suas caminhas, e estraçalhou todos os jornais que achava pela casa.
Butters destruiu sapatos, brinquedos, os cantos das mesinhas da cabeceira.
Ele virou a casa de cabeça para baixo, fez xixi em todos os cantinhos possíveis e imagináveis até que um belo dia…..ele cresceu.

Quando vejo fotos do meu gorducho aos 3 meses de idade, ele era um filhote, mas aos 5 meses de idade, ele já era o Butters que vocês conheceram. Ele cresceu por fora e por dentro, muito rapidamente. Se tornou um rapaz sensato que não dava trabalho nenhum, afora algum xixi escapolido na sua caminha. Sim, pois ele foi o único cachorro que não queria ter a sua caminha, ele queria dormir conosco….e assim foi. Foram os 10 melhores anos de insônia que eu já tive.
Em um dado momento, nos perguntávamos se Butters era mudo, pois ele nunca, jamais, havia latido até ali, do alto dos seus 6 meses de vida. Até um belo dia em que ele saiu para o pátio sozinho, sentou-se na grama e ……AU.
Corri para a janela e lá estava ele. Sentado, pensando na vida, depois da sua primeira comunicação verbal com o mundo.
Assim, na maior paz do mundo, latiu….só para provar que sabia e podia. Depois, resignou-se a sua sabedoria e voltou ao monastério do seu silêncio.
Para que falar quando você pode usar de suas mil e uma caretas e olhares rabugentos para mostrar o que queria e gostava?
Seus suspiros, espirros e rosnados claramente mostravam que ele não veio ao mundo a passeio, e sim para adestrar seus humanos. E nós? Alguma gota de dignade? Que nada, deitávamos e rolávamos com as suas peraltices dia após dia. Quanto mais absurdo e bizarro fosse seu comportamento, mais achávamos graça e aplaudíamos, e assim criamos um buldogue que mais parecia gente.
Butters viveu seus melhores dias de aventura em Calgary, no Fish Creek Park, perto de casa. Saímos a caminhar em meio as árvores até chegarmos ao rio, e ele prontamente nos arrastava para dentro d’água, congelante por sinal, e lá ficava sentado. Piedade zero para o Bryan e eu que tínhamos os pés congelados nesta brincadeira. Ele queria ver a vida de dentro da água, geladinho.
Foi nesta época que ele tomou gosto por sentar em cadeiras. Assim, do nada, logo que cresceu o bastante para dar aquele impulso para pular, as cadeiras da casa viraram suas melhores amigas. Cadeira ou grama? Cadeira ou sentar nos nossos pés? Cadeira ou colo?
Cadeira!
E se a cadeira tivesse sido mordida previamente, melhor ainda.
Ele não precisava de companhia para sentar na cadeira, ele sentava sozinho e apreciava a vida como o Lorde que era.
Os próximos 3 anos foram de muito companheirismo, amor, mimos e viagens de carro….sim, o carro! Depois da cadeira, ele foi o melhor amigo do Butters. Não conheço pessoalmente cachorro nenhum que tenha amado passear de carro tanto quanto ele. Era falar “Car ride?” que ele já saia esbaforido em direção a garagem. Ah, e ele tinha que sentar no banco da frente, grudado no motorista, para ter mais graça ainda. Ele olhava a rua, sentia o vento na cara e ganhava inúmeros sorrisos, tchauzinhos e declarações de amor pela janela.
Quantos amigos e admiradores Butters fez na sua vida.
Butters era magnífico fisicamente. Um dos buldogues mais lindos e imponentes que eu já vi.
Ele era muito parecido com o seu pai, o grande Bentley, um buldogue gigante cheio de carisma e fofura. O engraçado é que de toda a ninhada de filhotinhos, Butters fora o último a ser escolhido por familias que vieram antes de nós, todos tinham medo de suas grandes patas, que ele crescesse tanto quanto o seu pai, e deixaram este esplendor de Bulldog para nós.

Brinco que me sentia caminhando na rua com o Brad Pitt, pois incontáveis vezes viamos carros avistando o Butters, dando meia volta, estacionando e vindo conversar com o Butters. Queriam saber o seu nome, sua idade, quanto pesava, e quem haviam sido seus criadores. Na rua, as pessoas sorriam, paravam, apontavam para ele e ele, sabendo de toda sua imponência, ficava paradinho se deixando apreciar. Como forma de agradecimento pela gentileza, balançava a bundinha e dava beijos melados nos seus fãs.
Mais ou menos nesta época, ele descobriu o incrível poder de “zuar” com seu pai. Consciente de sua voz, um belo dia viu seu pai sentado no sofá e latiu. O pai desceu do sofá e sentou-se no chão para brincar com ele. Ele, por sua vez, viu aquele canto vazio, pulou e deitou no sofá, deixando seu pai boquiaberto no chão. Depois disso, foram anos de “saiu do ar, perdeu o lugar.”
Ele se apaixonou pelas poltronas de canto do sofá e se alguém ousasse sentar-se nelas, seria duramente advertido com seu olhar 43 e rosnados. Com sorte, o meliante entenderia o seu crime e cederia a poltrona de volta para ele, se não, ele teria que usar de sua nova arma…..o latido, que ele só guardava para ocasiões especiais.
Em 2009 eu engravidei, e Butters enbarcou conosco na vida de pais ( e irmão) de primeira viagem. Passei muito mal os primeiros 4 meses de gravidez e Butters fez um curso intensivo de enfermagem. Cuidou de mim direitinho todas as noites em que vegetávamos no sofá vendo televisão, ou quando passei 10 dias de repouso. Dormia nos meus pés na cama ou deitava juntinho de mim com a cabeça encostada no meu ombro. Não saía do meu lado o dia inteiro, até Bryan chegar do trabalho no final do dia. Ele entendeu o conceito de repouso e cumpriu seu papel de futuro irmão mais velho com estrelinhas e coraçõezinhos.
Sua vidinha pacata mudou bruscamente quando Bella nasceu prematura. Eu passei a passar 12 horas na UTI Neonatal com Bella. Saímos de casa as 7 da manhã e só voltávamos 7, 8 horas da noite. Butters resignou-se a seu papel de irmão mais velho e, compreensivo, passava o dia inteirinho sozinho. Quando chegávamos em casa exaustos, tristes, desesperados com o estado de saúde de Bella, ele fazia o que sabia de melhor: nos amar.
Eu entrava em casa e ia direto para a cama chorar e dormir, e ele subia até o quarto e deitava grudadinho em mim, bem como nos dias de repouso durante a gravidez. Lembro de trazer para a cama um rolo de papel higiênico para secar as minhas lágrimas, e no final da noite tinha de um lado Butters imóvel colado em mim e do outro uma pilha enorme de lencinhos de papel.
Era apenas o início da nossa longa jornada para trazer Bellinha para casa:
138 dias em que Bellinha passou internada no hospital, sozinha todas as noites
138 dias em que eu passei 12 horas por dia no hospital com Bella
138 dias em que Bryan passou trabalhando 8 horas por dia e depois mais 2,3 horas no hospital
138 dias em Butters passava mais de 12 horas por dia sozinho
Meu marido disse domingo passado quando Butters morreu, que foi Butters quem nos salvou nos 4 meses e meio que passamos no hospital lutando pela vida da nossa filha, e hoje Bella nos salvará da perda do Butters.
Um ciclo da vida.
Quando Bella finalmente veio para casa, Butters tomou novo fôlego, agora ele tinha uma missão: estar grudado na irmãzinha 24 horas por dia. Não importava que por algumas semanas ele foi proibido de entrar no quartinho dela em função dela ainda ter um acesso venoso e ser tão frágil, ele deitava grudado na porta. Não levantava de lá até que saíssemos do quarto. Fazia questão de estar sempre junto e nunca….nunca mesmo, mostrou nenhum sinal de ciúmes, justo ele que era tão mimado e estava junto de nós o tempo inteiro.
Ele entendeu que todo o amor e mimos que recebera em 3 anos de vida haviam de ser compartilhados agora, e assim o fez com gosto.
Ele foi tão bonzinho, tão querido, tão companheiro, que a primeira palavra que Bella falou aos 10 meses de idade foi…….BUTTERS!
Bella e Butters se tornaram uma dupla muito fofa e rendiam grandes risadas, principalmente quando Bella começou a se alimentar de sólidos aos 6 meses. Butters pegou para si mais um papel em casa: o de aspirador de pó.
Bella vai comer? Opa…chegou a minha hora!
Quando Butters foi liberado para entrar a vontade no quarto de Bella foi a glória, de lá ele não saia. Bella tinha que dormir? Ele dormiria também, e debaixo do berço.
Em 2011 decidimos nos mudar de Calgary para Vancouver, e Butters pegou a estrada com o Bryan em direção a costa oeste do Canadá, enquanto Bella, vovó Wera e eu pegávamos um avião. Com a chegada a Vancouver, uma metrópole, Butters redescobriu algo que ele já havia esquecido….a sua voz! Não me perguntem como nem porquê, mas ele começou a tirar o atraso de 5 anos de silêncio, latia sem parar sempre que queria algo, se aborrecia com algo ou não concordava com algo. Nada de latido histérico, pois lembrem-se, ele era um lorde, ele latia assim….AU…..apenas um latido, mas com a veemência de quem sabe o que quer e vai ter o que quer. Coisas de buldogue.
Butters nunca gostou muito de mudanças, e quando viemos para Vancouver e alugamos uma casa por aguns meses, ele sofreu pobrezinho. Se sentia agitado, não conseguia se ajeitar, latia muito, tinha dificuldades para respirar, enfim, não se sentia em casa. Mas em janeiro de 2012 quando compramos nossa casa nova, lembro perfeitamente de trazer Bella e Butters para a casa vazia e Butters desaparecer. Quando fui achá-lo, ele estava dormindo dentro do meu closet. DORMINDO, ou seja, se sentiu tão bem, mas tão bem na sua casinha nova que nem quis explorá-la, só quis aproveitá-la.
O gordo se sentiu tão a vontade na sua nova cidade que resgatou a sua voz com pompa e circunstãncia. Nosso mudinho aprendeu a latir e nunca mais parou nos próximos 5 anos. Tudo era motivo para latir: acordar, querer dormir, querer subir na cama, estar com fome, querer atenção, querer brincar, tudo era motivo para aquele AU poderoso, somente um ou dois eram o bastante para tremer as paredes da casa. A voz do Lorde não deixava dúvidas.
A dor da perda de um cachorro, um membro da família, é que no caso do Butters, ele estava sempre junto da gente. Se estávamos em casa, ele estava junto, enroscado nas nossas pernas, nos dando aquela total falta de privacidade que só os Buldogues conseguem. Tomar banho, fazer xixi, mudar de roupa, tudo era com ele junto, e a ausência desta presença tão forte e carinhosa é a dor do “buraco” que a morte causa.
Butters amava tanto, mas tanto a Bella, que chegava a ser chato, grude demais. Esta foto abaixo é muito fofa, pois expressa um dos problemas que vivíamos constantemente:
1- Butters precisava estar sempre grudado na sua irmã
2- Se a sua irmã estivesse comendo então, perfeito, grude duplamente grudado.
Bella gostava e dava risada, até que enchia o saco, chorava e gritava, e ele a olhava com aquela cara de :” Não estou entendendo nada, afinal, não estou fazendo nada!”
Ãhã Butters, sei…um santinho!
Butters nunca foi aquele cachorro que amava caminhar na rua, graças a Deus, já dizia sua dona preguiçosa…hahaha. Mas antigamente ele até aceitava caminhar, mas de uns anos para cá ele só aceitava caminhar se a família inteira fosse junto. Se um membro faltasse ele parava empacado no meio da rua e passávamos a maior vergonha, aquela vergonha que muitos donos de buldogue passam: ter que carregar a foca encalhada para casa com aquela expressão de fracasso e falta de dignidade.
Mas quando Bella caminhava junto, Butters renascia, sua energia redobrava e ele corria desesperado tentando alcançá-la de patinete, pois na sua cabeça maluca (ou não), ele era o líder, o alpha da casa e assim, precisava estar a frente da trupe.
Quando nos mudamos para a casa nova, nunca falamos para o Butters que ele não podia dormir na cama da Bella, mas ele nunca quis, até poucos anos atrás quando começou a fazer questão de deitar com a mana para descansar…..super a vontade, como podem ver!
Já comigo Butters sabia que teríamos atritos durante a noite, pois ele queria dormir de conchinha e eu Deus me livre, tenho o sono leve e mal consigo dormir por mim mesma, ainda mais com 20 quilos em cima de mim. Então lá há 10 anos atrás nós entramos em um consenso que dizia que ele podia dormir perto de mim, mas não grudado, pelo menos até a metade da madrugada, até o sono pesado chegar. Toda noite lá pelas 2 da manhã ele ia subindo o colchão e ia se achegando e quando dava 7 horas da manha ele já estava dormindo de conchinha comigo, muitas vezes com a cabeça deitada no meu ombro, inclusive.
Bryan e eu conversamos muito depois que o Butters morreu, sobre nossos sentimentos de tristeza e angústia ao perder nosso filhote, e chegamos a conclusão que ele tinha envelhecido e nós não tínhamos nos dado conta. Butters nunca mostrou sinais de ficar velhinho, afora os cílios que ficaram brancos, assim como parte do pêlo dele, mas afora isso, ele nunca desacelerou, ele nunca começou a caminhar mais devagar, ele nunca, jamais, reclamou de dor, nada.
Aos nossos olhos….em questão de dias ele morreu, não foi um processo lento em que nós tivéssemos a chance de internalizar e digerir com tempo. Por um lado foi uma benção, um grande presente que nosso gorducho nos deu, se despedir deixando apenas o grande amor e risadas de 10 anos de uma vida juntos. Não tivemos meses e meses de angústia ao vê-lo doente, apenas 2 dias.
A casa ficou silenciosa, os seus cantinhos favoritos ficaram vazios, a marca das suas patinhas ficaram no sofá. Com ele, se foi um pedaço do nosso coração. É tão dificil explicar como podemos nos apegar tanto a um animalzinho de estimação, só quem tem entende. Há quem ache exagerado, dramático demais sofrer a perda de um cachorro ou um gato, afinal….são só cachorros e gatos, certo?
Errado, são membros da família, vivem conosco nossoas maiores alegrias e tristezas, são nosso ombro para chorar e a razão de tantas risadas e beijos estalados.
No nosso caso, em especial, somos somente nós 3 ( éramos 4) em Vancouver, não temos mãe, pai, irmão, primos, tias, tios e amigos de infância na nossa vida, éramos apenas a gente, nosso pequeno núcleo familiar e Butters era a minha companhia leal e constante todos os dias quando trabalhava da casa. Esta ausência dói fundo, causa uma angústia complicada, que só quem viveu com um bichinho por anos sabe.
Um dia, outro cachorrinho entrará na nossa vida e será tão amado e querido como nosso gordinho foi, mas ele, o buldogue mais magnifico do mundo, nunca deixará de ser o número 1 nos nossos corações, e tenho certeza absoluta que um dia ainda vamos nos encontrar.
Por hora, vamos lembrar das lições mais lindas que ele nos ensinou:
A parar para cheirar as flores….
A brincar mais, sem medo de parecer bobo…
A nunca perder tempo com dietas…..hahaha
A não exagerar na academia, se exercitando somente o estritamente necessário….
A dar mais risadas, mesmo que sem motivo algum…
A ter os contatos certos, afinal, para quê ler o manual de instruções se você pode pedir para alguém ler para você? ……
A beber no mínimo 2 litros de água por dia…..
A cuidar da sua vida, mas sempre atento ao que o vizinho está fazendo….hahaha
A cuidar de quem você ama…
A aproveitar as pequenas felicidades da vida…
A amar e se deixar ser amado…
A aceitar a hora da partida….
E a certeza de que no final, se você amou e foi amado, você cumpriu a sua missão.
Butters,
Com todo o nosso amor e eterna saudade…
Rita, Bella e Bryan
Hannalu Andrade
18/01/2016 at 1:00 am (7 years ago)Que lindo! Sem palavras…
Lynn
18/01/2016 at 1:23 am (7 years ago)Just beautiful Rita. I miss Butters a lot too. He slept with me when you were away and got under the covers. Sometimes he would grab his toys in the living room and toss them around– wanting to play. When we went for walks, he was not very enthusiastic. He just stopped and did not want to go– Could be because the family was not with him.. Love- Grandpa.
Simone
18/01/2016 at 1:39 am (7 years ago)Lindo. Chorando muito. Realmente só que tem um serzinho desses sabe o que vc esta passando. Deus te dê muita força. Um beijo
Glaucia
18/01/2016 at 2:14 am (7 years ago)Que mamis mais linda que você é amiga querida.
Linda homenagem para o seu melhor amigo e companheiro de todas as horas.
Com certeza Butters está em heaven.
Passou um filme na minha cabeça ao ver todas estas fotos lindas novamente. Eu posso imaginar a falta que ele já está fazendo na vida de vocês. Muito carinho amiga para vocês e força, beijinhos. Love guys❤️??
Mamãe Nádia
18/01/2016 at 2:41 am (7 years ago)Sniff… Quanta emoção ler esse post. Que homenagem linda e merecida para o Butters. Que lindo ver essas fotos, esses momentos em família, essa história.
Com certeza a dor é grande e sua ausência jamais será esquecida, foi uma vida juntos, ele realmente era parte da família.
Sinto muito por vocês e espero que possam conseguir seguir em frente mesmo em meio à dor. Ele realmente cumpriu sua missão nesse mundo, e pertenceu a uma família linda. Infelizmente os cães não vivem tanto quanto nós. Acho que a vida e morte deles servem pra ensinar muitas lições pra nós, humanos.
Eu nunca tive cachorro na minha infância, sempre quis mas meus pais nunca me deram. Depois que tive os meninos tivemos um Yorkshire por poucos meses e acabamos deixando com um amigo quando nos mudamos pra outra cidade e não aceitavam animais no apartamento. Mesmo convivendo por poucos meses com o Nino foi uma dor insuportável nos despedirmos dele, o Tiago e eu choramos demais por longos dias, foi terrível. Imagino a intensidade da dor de vocês, tendo vivido por 10 anos ao lado do Butters.
Que Deus conforte o coração de vocês, e tenho certeza que quando Cristo voltar todos os animais de estimação voltarão para nós. Um dia vocês terão Butters de volta.
Beijos!
rita
19/01/2016 at 4:29 am (7 years ago)Nadia querida, muito obrigada pelo carinho!
Nos apegamos demais a nossos bichinhos e nao importa se eles sao nossos por 1 dia ou 10 anos, eles nos conquistam e nosso coracao doi quando eles vao embora.
Muito obrigada pelo carinho hoje e sempre
Rita
Patricia Dias
18/01/2016 at 10:19 am (7 years ago)Chorando muito com esse post. Eu tive um buldogue inglês e me identifiqueui totalmente – é uma raça encantadora . Infelizmente o meu Filé tinha muitos problemas de saúde e partiu precocemente. Em novembro perdi minha Tininha, buldogue francês , aos 13 anos. Um luto que ainda estou elaborando. Entendo perfeitamente a sua dor e digo que abranda com o tempo. O mais importante são as memórias que levamos para o resto da vida. É o que vale a pena. Sempre digo, os cães só tem um problema – vão embora cedo demais!
Fiquem bem!
rita
19/01/2016 at 9:51 pm (7 years ago)Pati querida,
ô que judiacao, a gente sofre demais quando eles adoecem, é uma angustia que fica pulsando dentro da gente, uma preocupacao sem fim. Meus sentimentos pelo Filé e pela Tininha (que nomes mais fofos haha).
Só quem ja perdeu sabe o quanto é dificil, mas tambem sabe que a cada dia a gente se fortalece com as lembrancas maravilhosas que eles nos deixaram.
É tão mais gostoso viver a nossa vida relembrando todas as coisinhas engracadas e fofas que eles faziam.
Beijos enormes
Rita
sezina
18/01/2016 at 10:47 am (7 years ago)Teu depoimento é comovente e tão verdadeiro.É sentimento que brota do coração. Já conversamos sobre esta perda.Agora mais um vez mando meu beijo.Me dá notícias de como a Bella está reagindo!!!1
Alessandra Haak
18/01/2016 at 1:22 pm (7 years ago)Olá Rita
Lindas palavras, apesar de as fotos dizerem tudo. Consigo imaginar sua dor pois passei por isso e mesmo depois de 26 anos não quero mais ter bichinho de estimação só para não passar o mesmo sofrimento (covarde eu sei), enfim desejo muita paz para todos da sua família e que aconteçam coisas muito boas nesse 2016 para que ao menos vocês se entretenham e amenize a ausência dele. Um abraço
Alessandra Haak
Renata
18/01/2016 at 1:41 pm (7 years ago)Q belo texto! Q cachorro magnífico! Vai deixar muita saudade. Foram 10 anos de memórias q ficarão para o resto da vida! Força para vcs. Bjs
rita
19/01/2016 at 4:39 am (7 years ago)obrigada amore, sei que tu amavas as fotinhos do gorducho.
Muito obrigada pelo carinho
Rita
Gustavo Corrêa
18/01/2016 at 3:55 pm (7 years ago)Butters, só agradecimentos por ter estado ao lado da minha irmã que eu amo estes anos todos. High five, parceiro!
rita
19/01/2016 at 4:39 am (7 years ago)Obrigada amore, tu sabe como ele era meu filhao e querido.
Beijinhos
Helena
18/01/2016 at 8:15 pm (7 years ago)Que lindo Rita. Sei muito bem o que estão passando. Ficam as lembranças lindas registradas nessaa fotos. Lindo post. Parabéns! E força!
rita
19/01/2016 at 4:35 am (7 years ago)Helena querida
Verdade, as memorias ficam registradas para sempre, muito amor e risadas com o gorducho
Beijinhos
Rita
Fernanda
19/01/2016 at 12:07 am (7 years ago)Lindo seu texto, me apaixonei pele Butters!!
Também um buldog filhote que faz bagunça pra caramba em casa e me enlouquece ocasionalmente. Quando passeio com ele muita gente para pra ver a fofura.. rs!
rita
19/01/2016 at 4:31 am (7 years ago)Fernanda querida,
Aiii jura que tu tens um buldog? Aii quero ve-lo.
Tu tens blog? Me manda uma foto bem linda de voces.
Muito obrigada pelo carinho
Rita
Júlia
19/01/2016 at 12:48 am (7 years ago)Emocionante a retrospectiva Rita e certamente o sentimento que envolve a relação de amizade entre uma pessoa e seu bichinho de estimação é o mais puro que existe. Sei como é esta dor que sentes, mas como é bom ter essa lembrança, lembranças lindas de uma vida animal muito feliz. Beijo grande pra vocês!!!
rita
19/01/2016 at 4:30 am (7 years ago)Amore, muito obrigada pelo carinho, tu conheceu o Butters ainda filhote e sabe como ele era querido e fofo.
Hoje posso imaginar a tristeza quando o Principe foi embora e tu me contou que precisou de meses para superar o luto dele.
So quem sente na pele sabe.
Beijinhos com saudade
Rita
Julia
19/01/2016 at 9:27 am (7 years ago)Rita, querida, só consegui ter coragem para ler este post hoje.
Poder compartilhar a nossa vida com os bichinhos é um grande privilégio. Só quem passa por isso sabe a alegria de tê-los e a dor quando eles se vão. Sei que você é sensível e forte, sofre, mas também tem sensibilidade para celebrar a vida do gorducho mais nobre que já vi. É interessante como normalmente a vida dos cachorros conosco marcam os ciclos da nossa vida mesmo, como vc disse. De certa forma, lidar com a partida deles, é conseguir lidar com o fechamento de um ciclo, lembrando tudo de bom que ele nos trouxe e isso fica conosco para sempre.
Uma vez eu li que: “Heaven is the place where all the animals you’ve ever loved come to greet you”. Não poderia concordar mais, pois isso é o verdadeiro amor. Abraço forte! Julia
rita
19/01/2016 at 9:49 pm (7 years ago)Julia amada,
ahhhh chorei!
Sim, concordo contigo, a vida deles é curta e pega bem os ciclos da vuida da gente, 5 anos, 10 anos…que sorte temos em usufruir do amor e lealdade destes pequenos, eles são muito especiais, não há palavras o suficiente que expressem todo o amor que temos pelos nossos bichinhos. Nestes ultimos 10 dias já chorei muito, mas hoje já estou me conformando em tê-lo do lado de lá, não é fácil, mas a cada dia eu melhoro mais um pouquinho. O interessante é que não sei se é coisa da minha cabeça, mas em 3 ocasiões desde que ele morreu eu senti a presença dele, muito interessante, e em momentos em que eu não estava esperando sentir nada, realmente me pegou de surpresa. E o gozado é que depois da primeira vez eu senti esta presença como uma cosquinha no pé direito, que era onde ele sempre deitava. Depois da segunda vez fiquei arrepiada até. Ou é coisa da minha cabeça, ou é ele deitadinho do meu lado mesmo. Muito fofo.
Beijinhos mil
Rita
Huíla.
28/01/2016 at 6:45 pm (7 years ago)Chorei demais! De emocao, tristeza e alegria por tb poder viver um amor assim.
um sonho tb de infancia e p sempre sera a minha numero 1.
Choro de medo pelo o dia q a nossa se for. Mas faz parte!
Muita forca p vcs!
rita
02/02/2016 at 3:51 am (7 years ago)Huila!
Aproveita cada minuto, cada beijo estalado, cada abraco apertado, pois de fato passa rapido. Mas lembro que nestes ultimos dois anos do Butters (qdo ele fez 8 anos), cada vez que eu olhava para ele eu ficava desesperada de pensar que ele estava ficando velhinho, que um dia teriamos que nos despedir….mas ao mesmo tempo fez com que eu me desse conta que tinha que viver o momento e realmente aproveitar mais ainda cada amasso, cada beijinho, cada mal criacao engracada dele. Os caes nos fazem viver no momento, e este eh um presente que nao tem preco.
Pode chorar sim pensando na tua pitoquinha, [e muita emocao e amor que a gente sente. Ela com certeza sente todo este amor. Da um beijo e um abraco bem grande nela por mim, diz que a Tia Rita mandou.
Beijinhos mil e obrigada pelo carinho
Rita
Nanda
07/02/2016 at 1:17 pm (7 years ago)Eu li esse post já tem um tempinho, mas não estava preparada para escrever. Eu já perdi alguns cachorrinhos, eles sempre fizeram parte de minha vida, e todas as vezes (foram três) eu sofri demais. A Cinderela, minha primeira cachorrinha, ganhei quando tinha seis anos e ela viveu DEZESSETE anos com a gente. Morreu no dia 02 de janeiro de 2009. Eu sofri demais, uma dor física mesmo. Hoje tenho duas gordas sem vergonha que estão convivendo com minha filha e meu amor por elas só aumenta. Me identifiquei em cada linha desse post (em especial a pedição de comida rsrs) e sei que eles não são eternos, mas meu coração aperta só de pensar na possibilidade delas não fazerem parte das nossas vidas.
Agora falando de vocês, sei que o gordo teve a melhor vida que poderia ter. Muito amor, muita comida rsrs muito passeios. Ele foi porque cumpriu seu papel aqui e será sempre amado e lembrado. Não existe memória mais especial que a de um cachorrinho em nossas vidas. Bem sei eu, quando minha mãe vinha brigar comigo e meus irmãos e a Cinderela “atacava” ela defendendo a gente rsrs Espero que vocês estejam mais consolados e que a dor vire uma saudade gostosa, daquelas que você ri quando lembra de qualquer momento com ele.
Larissa
24/04/2016 at 10:19 am (7 years ago)Rita, aqui quem te escreve é a Larissa (Vivi Todo Dia do UK). Hoje lembrei de ti e vim aqui matar a saudade. Primeiro fiquei surpresa com o novo layout (lindo) e depois fiquei arrasada com a perda do Butters. Eu sou uma das fãs internacionais que esse cachorrão lindo tem. Chorei, chorei e chorei com esse post. Obrigada por dividir conosco um amor tão lindo e tenha a certeza que Butters foi um cãozinho muito feliz, pois ele tinha a melhor das mães!Bjs
Andressa
20/07/2016 at 1:47 am (7 years ago)todo lindo e bonito