Deus sabe que um dos maiores estresses de uma mãe é com a alimentação com o filho. Que jogue a primeira pedra quem não passa o tempo todo dizendo ” Come, coooome”! Mas isso vai contra o que todos os médicos dizem, que você não deve ficar forçando a criança a comer. Claro que há casos mais graves de crianças que realmente não comem nada, mas daí é uma exceção, não a regra.
O que eu aprendi com a minha filha?
- Ela não é chata para comer
- Ela come de (quase) tudo
- Ela não come grandes quantidades
Minha filha não é uma criança chata para comer, ela come de tudo, e dificilmente terá um alimento que ela deteste e se recuse a comer. Existem alguns, mas tendo em vista que ela come quase de tudo, não posso reclamar. A questão com ela é que ela não come muito. Ela come quantidades pequenas e seguido.
Outro aprendizado com ela:
- A refeição que ela come mais é o café da manhã
O café da manhã é a refeição onde ela mais tem fome. Nós temos 1 hora para tomar café aqui em casa, entre a hora que levantamos até o momento em que começamos a nos arrumar para sair. E nesta uma hora Bella geralmente come:
- 2 torradas com manteiga de amendoim e mel
- 1 potinho com frutas
- enroladinhos de presunto
- pedaço de queijo
- um copo de leite puro ou chocolate gelado feito com cacau (sem açúcar)
E dependendo do dia ela ainda arremata com cereal com leite !
Eu aproveito que ela come bem de manhã e tento relaxar com as refeições no restante do dia. Na escola é aquilo…..nem sempre ela come tudo o que coloco na lancheira, e de noite ela já está cansada e noto que se eu colocar uma quantidade grande de jantar no prato ela não vai terminar. É um exercicio diário de “letting go”, como se diz em inglês, de deixar fluir sem se estressar demais.
Minha filha está crescendo super bem, é uma menina da mesma altura dos seus amiguinhos de escola, sendo que foi prematura de 15 semanas e poderia ter problemas de crescimento. Pelo contrário. Então se ela está crescendo bem, se eu não páro de comprar roupas e sapatos pois tudo deixa de servir, é um bom sinal, sinal de que não preciso ser a mãe completamente chata gritando para comer.
Eu dou uma forçada, porém, com água, pois ela esquece de tomar, mas com a comida estou tentando relaxar e deixar que ela me diga quando quer mais. Ela é bem boazinha e sempre diz se tem mais fome. Exemplo: ela ama arroz com feijão e ontem fiz um prato bem servido para o jantar. Comeu tudo em 3 minutos e disse “tem mais feijão?”. Fiz outro prato bem servido e comeu de novo. Depois pediu sobremesa, dai dei dois biscoitos que tomou com leite puro.
Não importa quantos anos seu filho tem, se seja bebê ou já crescido, a alimentação é uma das coisas mais estressantes que uma mãe tem que lidar, mas vou aprendendo que se eu ofereço bons alimentos para a minha filha comer e deixo, na medida do possível, que ela coma o tanto quanto precise, minha missão neste quesito está sendo uma missão de sucesso.
Gaúcha de Porto Alegre, morando no Canadá há 12 anos, mãe de uma prematurinha extrema há 6 anos e empresária, dona de uma escolinha infantil em Vancouver. Autora do blog Botõezinhos desde 2011.